M de MADRUGADA e de MENINO DO RIO. M de Mart’nália.

Já não sei quando (em 2002 ou depois), fiz a viagem de Coimbra a Lisboa com um propósito maior: ir ao B.Leza (na altura, no Palácio Almada Carvalhais), ver o concerto de apresentação de PÉ DO MEU SAMBA – o então mais recente trabalho discográfico de Mart’nália. Tinha lido qualquer coisa sobre a cantora e sobre a obra, que me deixara suficientemente bem impressionado para encetar a viagem (o nome de Celso Fonseca na Produção teve muito peso, claro. E havia também o nome de Caetano Veloso na Direcção…).

O concerto foi quente e bem-disposto, animado e vivaço. Foi nessa noite (qual?) que os meus ouvidos descobriram a filha de Martinho da Vila! …PÉ DO MEU SAMBA, esse, acompanha-me desde então, e veio comigo para Macau - está já bastante ‘coçado’!

Hoje, PÉ DO MEU SAMBA voltou a tocar na aparelhagem lá de casa. E hoje pensei: pôxa vida, tem uma porrada de tempo …quer dizer, pensei: será que entretanto Mart’nália não pôs mais qualquer coisa cá fora, que me tenha escapado? Uma breve pesquisa na net logo me revelou que sim: lançou MENINO DO RIO em 2006 e está agora (em finais de 2008) a lançar MADRUGADA.

M, de prendas a receber em Dezembro de 2008? ;-.)

Senão, contento-me com o que consigo ouvir aqui.

ENCANTO, de Sérgio Mendes; e FERIADO, de Celso Fonseca. Compras de um Sábado à noite e primeiras impressões.

Eu estava na loja e sabia que estava a fazer asneira, mas não estava em mim!

Cheguei a casa, tirei o invólucro plástico, desdobrei a caixa, tirei o CD, pu-lo na aparelhagem, abri o folheto, folheei-o, e soube-o logo ali: era como se tivesse comprado um CD do Tom Jones!!

A única coisa que eu conhecia deste CD era a música partilhada com Giovannoti (também ele, uma jovem promessa do panorama da Música do Mundo, não haja dúvida!).

É o que dá, andar menos bem, e a ressacar por música nova e bem-disposta. Aceita-se menos dificilmente o que nos vem à rede!! Espero que não vos dê para tanto mal.

Se quiserem ver um esticadinho, uma dentição escovada a lixívia, o homem vestido de branco, a colorida tropicalidade gráfica a entrar-vos pelos olhos e as moças dele (netas?), venham aqui.

Se me dá uma recaída, ainda me vão ver a desembolsar mais cento e tal patacas para adquirir o Supernatural do Santana! Então é que é de vez: fechem-me na APOMAC, que eu já tenho banda sonora para estar ali a conviver com a malta!

:-.)

* * *

No mesmo dia, na mesma loja (Travessa dos Anjos), felizmente, vejo, em equilíbrio precário, quase a cair, FERIADO, o mais recente trabalho publicado, de Celso Fonseca.

Tinha a caixa rachada, mas era exemplar único. Trouxe-o, claro. Sem hesitar.

É tão bom voltar a ouvir a boa música deste homem.

Quem teve a oportunidade de ir dia 21 de Maio ao Cinema Batalha ou, no dia seguinte, à Aula Magna em Lisboa e não foi, deve castigar-se violentamente.

Para ouvir exaustivamente nos próximos tempos (tanto quanto possível).

* * *

Da desgraça: quase que podia dizer que, com Celso Fonseca no cesto, a coisa ficara equilibrada, metade para um lado, metade para outro. Mas confesso …comprei também SEEING SOUNDS, o mais recente dos N.E.R.D., e não foi amor à primeira escuta. Bem, mas isto são primeiras impressões! Pode ser que passe.

20080429 Jason Moran na Casa da Música

Não sei quantas vezes Jason Moran já tocou para mim. Foram muitas, certamente. Cada uma, para meu imenso prazer …mas sempre me chegou (só) por obra e graça do que consegue o girar mecanizado de pequenos discos prateados!

Hoje vi anunciado no P2 que ele vai estar a 29 de Abril de 2008 em Portugal, no Porto, na Casa da Música, integrado no programa do CicloJazz08, para, com outros músicos, estrear na Europa o espectáculo "In My Mind: Monk at Town Hall, 1959".

Uma oportunidade única, que eu dificilmente deixaria escapar se estivesse aquela terça-feira no rectângulo. E tu, já compraste o teu bilhete?

João Mendes e os Jazzafari

A 26 de Abril de 2008, Macau espera receber, aqui [link a introduzir, quando o local estiver confirmado], João Mendes e os Jazzafari, que prometem algum improviso e muito jazz e reggae à mistura.

Amostras do que esta formação e o João nos podem ofertar, podem ser vistas aqui ou aqui.

Da antiga formação a que o músico pertencia (CONTRATEMPOS), ficam também esta e esta amostras, com muito ska.

Mais uma iniciativa da Casa de Portugal em Macau.

Vemo-nos lá. Até jazz.

Stereo sound e "DISTORTION"

Ontem, quando escrevia o texto que encontram infra, lembrei-me dos MAGNETIC FIELDS. Lembrei-me deles, nomeadamente, quando estava a escrever a parte em que revelei que, amiúde, ligo dois rádios, localizados em sítios diferentes da casa, que sintonizo na mesma estação. Nesse momento, vieram-me à cabeça as seguintes palavras: “Today I discovered stereo sound. My girl wouldn’t believe me but I told her, to glue a canary to each shoulder…”.

Conhecem?

Eu era capaz de jurar que é deles, embora não tenha encontrado na internet a letra - pelo que não sei o nome da canção, nem sei se, sendo deles, será do “69 love songs” ou do “i” (e não tenho maneira de confirmar, porque, estes, tenho-os em Portugal, algures).

Bem, o que eu sei – tenho a certeza certa -, é que “Distortion” está aí, não tarda. Novo álbum dos MAGNETIC FIELDS, a sair em Janeiro de 2008. Siga.

(o título não cabe aqui todo, pelo que vai a negrito, infra)

Hábitos, Rádio Macau, Antena 1, Trânsito, Viva a Música, Armando Carvalhêda, Maria João, Pedro Abrunhosa, Joana, Vanessa da Mata, Joana, Sol e Piscina aos fins-de-semana, Joana, Casa-Trabalho-Casa nos outros dias, Natal, Mano, JP Simões, Joana, Cristina Branco, e o mesmo Natal.

(xiii, realmente, tanta coisa!)


Sabeis vós, que este muito vosso, não só tem o hábito de, logo pela manhã, ligar o rádio da sala de jantar; como liga também o da casa de banho, quando vai tomar banho? Ah pois é!! E liga o da casa de banho sem desligar o da sala!

Assim, de manhã, não lhe escapa o serviço noticioso local, nos intervalos do Bom Dia Ou Mun; e até ouve duas vezes tudo que importa saber sobre desporto (não havia necessidade, é verdade!..)

Mais,

Tereis vós, eventuais leitores deste espaço, não residentes de Macau, ideia, de que, aqui no território, apanhamos a emissão da Antena 1? Ah pois é!! (sim, bisei)

A partir das oito da noite, e até às sete da manhã, temos emissão em cadeia com aquela estação da RDP.

Ou seja: levamos repetidamente com a informação do trânsito nacional!! ...Não há como escapar a saber como está a situação no “garrafão” da ponte 25 de Abril! :-.)

Ficam, no entanto, V. Exas. sabendo, que não só de massas compactas de carros em marcha lenta é feito o retrato de Portugal que radiofonicamente nos chega. Há também …o Viva a Música, do Senhor Armando Carvalhêda!! Ah pois é!! (3x, sim)

Onde, em meados de 2007, haviam já passado, a apresentar os seus mais recentes trabalhos, a Maria João (João); e o Pedro Abrunhosa (Luz).

Entretanto, por outro meio, chegou também ao meu conhecimento o dueto de Vanessa da Mata e Ben Harper, que, sei-o por experiência própria, ainda se propagava insistentemente pelas ondas hertzianas do espaço nacional, em Dezembro de 2007.

Foi assim que, indo a Joana a Portugal em Agosto, se impunha que actualizássemos a nossa discoteca.

Regressando ela, lá pudemos familiarizar-nos com originais da novel interpretação do cancioneiro brasileiro, bem ao jeito de Maria João; e das novas músicas do Pedro Abrunhosa, regressado à cena.

Tudo, debaixo do sol e no intervalo de uns mergulhos, aos Sábados à tarde e aos Domingos; ou de fugida, a caminho da labuta e voltando dela, de Segunda a Sábado.

Lá se passaram cerca de quatro meses disto - e de outras coisas, como está bom de ver! :-.), e lá retornei, em pessoa, ao espaço territorial nacional.

Pergunta-me aí o meu irmão: “que queres para o Natal?” Logo se me luziram os olhos de avaro!!* Andava a agendar em que dia iria à Almedina, comprar o mais recente álbum de J. P. Simões** e, afinal, parecia que não ia ser preciso gastar os meus fortes euros, trocados de fracas patacas!

* - Para que não fiquem mal impressionados, fica aqui registado que brindei o moço com várias prendas, e ainda levei o carro que o senhor usa, à oficina, da marca, para lhe mudar as luzes de “médios”, há muito tempo apagadas!

** - Maia, faça favor de não torcer a penca, que esses movimentos musculares fazem mal aos estômago e à bexiga!! E deitar a língua de fora, desidrata!!

No mesmo ofertório, calhou-me ainda uma selecção de músicas do Zeca ***, cantadas por Cristina Branco - oferta da minha mãe, que gostou do que ouviu, ao vivo, em Coimbra, no TAGV.

*** - Sim, Francisco, mais Zeca Afonso! :-.)


Ufa - já vai longa e encavalitada esta escrita; e acaba por aqui. Embora não tome a ideia como regra, é bem verdade que há fomes (de escrita) que dão em fartura (de texto)!!

Sic transit, a música cantada na língua de Camões que ouvi em 2007 e vai começar 2008 comigo!

Petite mèche de cheveux

Diz que é uma espécie de música e pular que uns jovens humoristas portugueses adoptaram. Ora ouçam e vejam .

ok go e outros

Ontem, numa breve conversa escrita, um catraio de quem me orgulho sobremaneira de ser amigo, residente na Curia e que há dias atrás ainda gatinhava, ;-.) deu-me a saber que tinha um blog. Lá fui então fazer uma visita e, entre os surpreendentes trabalhos gráficos da autoria dele que lá estavam postados, encontrei também uns vídeos de uns tais de ok go. Vale a pena ver “Here it goes” e “A Million Ways” – aliás, acho que reconheço aquele de camisa azul e gravata da mesma cor, né Tiaguinho? (mirror, mirror on the wall, how will I look like when I grow tall?)

Também lá encontram um beatbox franciú numa prova de admissão de um concurso televisivo e um animado Adolfo H. a lamentar o seu destino num longínquo Bunker / W.C. A dança sexy é que já lá não está! :-.(

SENHORAS E SENHORES, FAÇAM LÁ O FAVOR DE VISITAR O BLOG DO MUY JOVEM – UM DIA SENHOR, QUIÇÁ – TIAGO SAAVEDRA E DESCUBRAM O QUE ELE TEM PARA MOSTRAR!..

Chego aqui e fico na dúvida se, verdadeiramente, aqui deixo esta postagem para vos dar a conhecer os ok go e outros, ou se só para vos dar a conhecer um blog do meu miguito! ;-.)

Boas navegações.

SIMPLE TWIST OF FATE

Li há dias este artigo na edição electrónica do jornal Público e fiquei a saber que, dentro em breve (?...) veremos Cate Blanchett, Richard Gere, Heath Ledger e Christian Bale “no grande ecrã”, interpretando Bob Dylan.

Achei que este era um bom pretexto para vos dar a conhecer "Simple Twist of Fate" e os Dave's True Story, cujo site podem abrir carregando aqui.

Mais uma descoberta 2006 / Travessa dos Anjos.

ARTIC MONKEYS - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not

Já vos falei da Travessa dos Anjos, indicando-vos que foi numa loja ali sita que, em 2006, descobri alguns sons que se ouviram entretanto lá em casa ou que me fizeram companhia nalgumas passeatas (fosse no caminho entre casa e o escritório, ou em viagens de mais quilómetros...).


Pois bem,

Principiava 2006 e saía no Reino Unido “Whatever People Say I Am, That's What I'm Not”, dos Artic Monkeys, logo chegando às prateleiras deste lado do mundo e gozando de uma excelente crítica nos jornais em língua inglesa da região administrativa especial vizinha (i.e., Hong kong). Li uma dessas críticas num sábado de manhã, e fiquei convencido a dar o próximo passo: comprá-lo. Assim foi.

Em menos de nada, estava rendido a (1) The View From The Afternoon, (2) I Bet You Look Good On The Dancefloor, (3) Fake Tales Of San Francisco, (4) Dancing Shoes, (5) You Probably Couldn't See For The Lights But You Were Looking Straight At Me, (6) Still Take You Home, (7) Riot Van, (8) Red Light Indicates Doors Are Secured, (9) Mardy Bum, (10) Perhaps Vampires Is A Bit Strong But..., (11) When The Sun Goes Down, (12) From The Ritz To The Rubble e (13) A Certain Romance.

Entretanto, estes rapazes puseram cá fora outros trabalhos, que ainda não descobri, mas que sei que fazem as delicias de muita gente.

Algures em 2007, até Tom Jones cantou I Bet You Look Good On The Dancefloor, conforme ficámos a saber por referência feita na página do Jornal Público na internet.

Aconselha-se.

As letras das músicas, essas, encontram-nas facilmente no site da banda.

Se quiserem saber se volto,...

A primeira vez - há muitos anos atrás - que ouvi esta referência máxima da MPB (música popular brasileira), houve dois versos que me fizeram esboçar um sorriso (malandro?) e que retive desde então.

Reza assim: "Se quiserem saber se volto, diga que sim / Mas só depois que a saudade se afastar de mim".

Quem me conhece, sabe bem que isto não reflecte o que penso, mas não deixo de tirar o chapéu à perspectiva.

Encontram abaixo toda a letra.


DIZ QUE FUI POR AÍ

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
E se houver motivo
É mais um samba que eu faço

Se quiserem saber se volto, diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Só depois que a saudade se afastar de mim

Tenho um violão pra me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira.
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí, sempre pensando nela.

Um Duque que vale mais do que um Ás!

O Sr. Engenheiro Francisco Duque, rapazola que desde há alguns meses nos faz companhia nesta RAEM, foi recentemente a Portugal, "casar um amigo". Foi pela Air France, com paragem em Paris.

Quando soube o itinerário dele, atrevi-me a pedir-lhe um grande favor: que, no aeroporto francês, buscasse o que lá houvesse do Bénabar*, a que não consigo ter acesso aqui ou em Hong Kong.

Pois bem, o rapaz, não sendo bem sucedido em Paris, deu-se ao trabalho de ir à FNAC do Colombo, em missão.

Fiquei eu a ganhar - com um CD novo; mas, sobretudo, com o valor da atenção.


CHIQUITO!, MUITO OBRIGADO.


* De quem já vos dei a conhecer o "Reprise des négociations".

Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck

Uma menina que descobri há uns anos e que é uma leoa em palco.
(sua pele, sua juba...)

O rapaz, todos sabeis quem é.

SUGESTÃO DA JOANA MARTINS, A QUEM AQUI DEIXO O MEU * DE AGRADECIMENTO.

What Rock'n Roll did for Wim but did not for some of us.

My life was saved by Rock'n Roll. Because it was this kind of music that, for the very first time in my life, gave me a feeling of identity, the feeling that I had a right to enjoy, to imagine, and to do something. Had it not been for Rock'n Roll, I might be a lawyer now.” – Wim Wenders.

20070802, caixa de correio

Ontem à noite passei o grande portão de ferro do prédio onde moro e, acto contínuo, olhei para a minha caixa de correio à esquerda, como faço sempre. Agrada-me a perspectiva / probabilidade de sair do escritório e, regressado a casa, ter algo agradável à minha espera. Às vezes, um qualquer reflexo faz parecer que está lá algo – logo me desiludo. Regularmente, tenho lá a conta da CEM. Esporadicamente, tenho cartas publicitárias dirigidas a antigos inquilinos. Às vezes, tenho uns chocolates da Côte d’Or ou outros mimos – tens que parar com isto, mãe! Uma vez por ano, tenho um aviso postal que, afinal, é apenas uma convocatória para a Assembleia Geral da Alliance Française. Ontem tinha um envelope de cartão forte, remetido pela René Marie. Logo sorri – chegou (tão rápido!, de tão longe!). Lá dentro, o seu último CD, “experiment in truth”, acompanhado de um bilhete pessoal. Fiquei contente; e triste, porque senti acentuar o remorso de ainda não vos ter escrito sobre ela. Prometo fazê-lo mais vezes – não sei se com suficiente mestria!

Hey you (Pink Floyd)

Hey you! Out there in the cold
Getting lonely, getting old, can you feel me?
Hey you! Standing in the aisles
With itchy feet and fading smiles, can you feel me?
Hey you! Don’t help them to bury the light
Don't give in without a fight.
Hey you! Out there on your own
Sitting naked by the phone would you touch me?
Hey you! With your ear against the wall
Waiting for someone to call out would you touch me?
Hey you! Would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home
But it was only a fantasy
The wall was too high as you can see
No matter how he tried
He could not break free
And the worms ate into his brain.
Hey you! out there on the road
Doing what you're told, can you help me?
Hey you! out there beyond the wall
Breaking bottles in the hall, can you help me?
Hey you! don't tell me there's no hope at all
Together we stand, divided we fall.


OBRIGADO AO XÔ VICI, PELA DICA DO FILME "THE SQUID AND THE WHALE".

THE MAGIC NUMBERS

Bom som, a rodar incessantemente lá em casa no segundo trimestre de 2007.

KIMMO POHJONEN KLUSTER AND PROTON STRING QUARTET

Que Ukko esteja de bem com A-Má e que isso seja a garantia de uma noite de céu limpo e livre de trovões a 25 de Outubro de 2007, para receber, na Fortaleza do Monte, Kimmo Pohjonen, finlandês, excêntrico virtuoso do acordeão. Garanto-vos que é um espectáculo a não perder. Eu estarei lá para rever e ouvir de novo – assim mo permita o Senhor!

LARA MARTINS

Breve apontamento.

Soprano, venceu em Julho de 2007 o Concurso de Interpretação do Estoril. O prémio ganho vale 5.000 euros e a possibilidade de actuar com várias orquestras.

Passou pelos corredores da Faculdade de Direito de Coimbra in illo tempore.

REPRISE DES NÉGOCIATIONS

Descobri este CD em 2006, num dos muitos périplos realizados naquele ano a uma loja da Travessa dos Anjos. Achei lá muitas outras coisas, mas essas ficam para escritas posteriores, pois foi tal o encantamento que este me causou que faço questão de lhe dar honras de abertura deste espaço.

As canções são imaculadas; as letras de mestre - não há como não nos revermos nelas, sorrirmos, termos vergonha; e são como as cerejas - queremos uma atrás da outra. Vale a pena subir a árvore, deitar no ramo, mas não deixar nada pela rama.

Bénabar, entretanto, concorre a l'artiste interprète masculin de l'année, as suas actuações concorrem a le spectacle musical / tournée / concert de l'année (750.000 assistiram à tournée que terminou a 30 de Novembro de 2006), e "Le Dîner" concorre a la chanson originale de l'année.

POR FAVOR (E PARA VOSSO BEM), ROUBEM UM POUCO DE TEMPO AO RESTO E APRECIEM ESTE CD - SE PRECISO FOR, APANHEM-ME NUMA ESQUINA E OBRIGUEM-ME A DAR-VOS AS COORDENADAS DA LOCALIZAÇÃO DESTA OBRA NAS PRATELEIRAS DA MINHA DISCOTECA. MAS DEVOLVAM-NA - SEJAM PIEDOSOS!

DISCOTECA ALMEDINA

Uma homenagem. Singela.

Quem passou por Coimbra e em alguma altura quis encontrar o seu som há-de ter passado pelo número 161 da Rua Ferreira Borges. Muitos dos meus fim-de-semana começaram com uma visita àquela Discoteca, onde ia dedilhar o que ali enchia as prateleiras. Escutava e/ou trazia a referência para casa, para investigar. Quando a visita não era de descoberta, era de propósito definido: encontrar um CD que sabia não haver em mais lado nenhum - em Coimbra, se houvesse, estava ali.

Um dia hei-de voltar. Uma vez mais, estacionarei à beira da Portagem, alimentarei o parquímetro com o valor mais baixo aceitável confiando na tolerância dos agentes controladores, e lá vou eu... Catraio!